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Agricultura

Cepea aponta alta nos preços do feijão-carioca de qualidade devido à oferta limitada

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Os preços do feijão-carioca de alta qualidade seguem em trajetória de valorização, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A demanda das empacotadoras para recomposição de estoques, aliada à escassez de grãos com padrão superior, tem mantido os produtores firmes nas negociações, apostando em novas altas.

A oferta reduzida é um dos principais fatores que sustentam essa tendência. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/25 de feijão deve alcançar 3,3 milhões de toneladas, um crescimento de 1,5% em relação ao ciclo anterior.

No entanto, a qualidade dos grãos tem variado, e lotes de padrão superior estão concentrados em regiões como Santa Catarina e Rio Grande do Sul ou armazenados em câmaras frias, o que restringe a disponibilidade imediata no mercado.

No cenário das exportações, os embarques atingiram 14,9 mil toneladas em fevereiro, o maior volume para o mês desde 1997, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apesar disso, houve uma queda de 61% em relação a janeiro, reflexo da menor disponibilidade do produto para exportação. No acumulado de 12 meses, porém, as vendas externas seguem crescendo, totalizando 388,21 mil toneladas.

A colheita da primeira safra de feijão já avançou significativamente no país. Dados da Conab indicam que, até o dia 16 de março, 61,8% da área plantada já havia sido colhida. A expectativa agora é pela entrada da segunda safra, que pode trazer mudanças no mercado, dependendo da oferta e da qualidade dos grãos colhidos. Enquanto isso, a demanda firme e os estoques ajustados sustentam os preços elevados para o feijão-carioca de alta qualidade.

Fonte: Pensar Agro



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Logística e infraestrutura travam exportação de frutas no Brasil

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O Brasil se destaca como o terceiro maior produtor mundial de frutas, com uma produção que ultrapassou 43 milhões de toneladas em 2023. No entanto, apenas uma fração dessa produção, cerca de 2,5%, é destinada à exportação, gerando aproximadamente US$ 1,3 bilhão em 2024. Esse cenário evidencia o potencial inexplorado do país no mercado internacional de frutas.

Um dos principais obstáculos para a ampliação das exportações é a logística. A infraestrutura brasileira enfrenta desafios como estradas em más condições, portos congestionados e a falta de linhas marítimas adequadas para mercados distantes, especialmente na Ásia. Esses fatores resultam em atrasos e comprometem a qualidade das frutas, que necessitam de transporte refrigerado e ágil para preservar sua integridade.

Além das questões logísticas, a escassez de mão de obra qualificada tem limitado o crescimento das exportações. A falta de trabalhadores especializados afeta desde a colheita até o processamento e embalagem das frutas, etapas cruciais para atender aos padrões internacionais de qualidade e segurança alimentar.

Para superar esses desafios, é fundamental que os produtores considerem a formação de cooperativas e associações. Essas organizações podem facilitar a gestão de fretes, otimizar a logística e ampliar o acesso a mercados externos. Além disso, investimentos em infraestrutura, como a melhoria de estradas e portos, e a adoção de tecnologias que prolonguem a vida útil das frutas são essenciais para aumentar a competitividade do Brasil no cenário global.

Fonte: Pensar Agro



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